Oi gente linda.
Como sabem estou de férias (OBA) e viajo hoje. Mas antes quero falar da
alegria que tenho sentido com suas visitas. Obrigada, de coração!
Bom, baterias carregando, malas arrumadas, câmera já separada.
E para o fim de semana que estarei longe de vocês, deixo uma receita que ganhei em um curso que fiz sobre Acessibilidade e Inclusão em Bibliotecas Públicas.
Bjóks!
Receita de um bolo:
Meu
bolo é de massa comum, bem gostosa, daquela que a vovó fazia para
tomarmos o café com pão da tarde. O mais importante desse bolo caseiro,
são os sonhos, não os de Valsa, mas os que surgem a cada mordida. Sonhos
grandes, açucarados, confortantes, aguados de simples desejos. Não são sonhos
impossíveis, apenas sonhados enquanto mordemos sonhos de alguém, de um beijo
quase esquecido, da visão do amor que um dia existiu ou mesmo do amor latente e
estocado que só percebemos quando aparece para nos deixar felizes. Sonhos de
mães e pais para seus filhos, sonhos de filhos com suas namoradas e namoradas,
sonhos de vó para neto que nunca crescerá, mas que já é um homem. A cada
mordida uma viagem, a cada viagem inúmeras dores esquecidas, mágoas lavadas,
boca salivada. Um bolo que, como tudo, acaba e que pode ser refeito. Entretanto,
lá no fundo, onde o bolo se apoiou para que o pudéssemos partir e saborear, o
maior dos sonhos possíveis escrito com chocolate, relevo, luta, amor e
liberdade...
Marco Antonio de Queiroz é consultor
em Acessibilidade
Web, criador dos sites Bengala
Legal e Acessibilidade Legal e
autor do livro Sopro no Corpo: Vive-se de Sonhos, Rima Editora – 2005. Foi o
primeiro jurado cego de um festival de cinema internacional: Festival de Filmes sobre Deficiência Assim
Vivemos.